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    Colunista: Luiza Vasconcelos

    Ele. Sim, é éle.
    Fábio Deivson Lopes Maciel. Brasileiro, natural da cidade de Nobres, Mato Grosso. 31 anos. Atual profissão: goleiro titular do Cruzeiro Esporte Clube de Belo Horizonte. Dono da camisa 1.
    Fábio. Ah, ele é muito mais que apenas Fábio.
    O menino magro, de bochechas coradas e coração aberto nem sequer sonhava que marcaria pra sempre a historia desse clube azul estrelado.
    Fábio. Ah, Fábio, quantas vezes já estive na sua pele… Quantas vezes senti a dor de lutar por um time que já estava entregue. De passar uma humilhação fabricada em rede nacional. E ainda no meio de toda essa tensão, sofrer uma ruptura de ligamento de joelho. Ah, Fabio, aquilo poderia ter sido o seu fim. Uma historia tão bonita poderia não ter se desenrolado, se você tivesse se abatido naquele momento de tamanha dor…
    Mas poucos conheciam a força que brotava dentro de você.
    A força, aquela força que te fez voltar surpreendentemente antes do tempo previsto por todos os médicos e assumir  de volta o comando das redes celestes.
    Soubemos, nesses tempos, do que realmente era feito o menino  Fábio. 
    Tivemos dias ruins. Seu nome sempre colocado em xeque. São torcedores apaixonados, Fábio. Xingariam até mesmo o Pelé por seu time do coração…mas como entender essa paixão tresloucada  por um clube?
    Simples… Se apaixonando também!
    Foi aí, Fábio, que você se entregou de vez nos braços dessa torcida e do nosso Cruzeiro.
    Você se tornou um CRUZEIRENSE, como nós.
    E sua estrela foi subindo. Defesas inesquecíveis. Jogos salvos por suas luvas. Muitas e muitas vezes. 
    Alegrias. Muitas alegrias e lágrimas vieram de suas luvas, Fábio.
    Sim, você errou. Errou sim, Fábio. GRAÇAS A DEUS. Temos um humano no gol. Não um robô. Esse amor não vinha de um coração de metal. Vinha de um ser HUMANO.
    Você esteve presente nos momentos mais gloriosos dos últimos anos. Conquistas. Lutas, batalhas épicas – você estava lá, muralha! Tranquilo e infalível!
    E nos momentos mais tristes… voce chorou conosco. Falou nossas palavras. Sentiu a nossa dor. Entendeu nossa revolta e se revoltou junto. Todos nos abandonaram. Colocaram num canto. Você não, Fábio.
    Balançaram um punhado de Euros na sua frente e disseram: VEM

    Você simplesmente abriu o peito e mostrou a eles teu coração cravado de cinco estrelas no mais profundo azul.

    Você ama esse clube, Fábio!
    Mesmo quando seria entendível você querer sair… seria justificável, Fábio. Você é um profissional num mundo capitalista. A gente sofreria, mas entenderia… quando até os nossos maiores ídolos nos decepcionaram por dinheiro, nos apunhalaram caídos… você nos deu a mão. E se deitou do nosso lado…
    Você nunca abandonou seus companheiros celestes. Jogadores? Não. Seus OITO MILHÕES de companheiros azuis! Nós, Fábio!
    Perdeu a esperança e nem sequer pensou em nos abandonar.
    Estamos no chão? Sim.
    Mas nos levantaremos. De mãos dadas. E subiremos no pico mais alto e mostraremos nosso brilho, força e fulgor para toda a Terra.
    Meus pais se gabam de terem vivido na geração de Tostão?
    Eu me ORGULHO de viver na geração de FÁBIO.



    Obrigada, menino. A casa é nossa. E nosso coração é teu.
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