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    Em meados do segundo semestre do ano passado, precisamente no período de campanha eleitoral que o Cruzeiro se encontrava, chamavam a atenção as propostas do então candidato Gilvan Tavares para o futuro do clube. E umas delas seria a atenção que ele daria, caso eleito, às categorias de base do Cruzeiro.

    Com o exemplo de sucesso em instituições como o Barcelona e Santos - que investem em suas canteras e colhem excelentes frutos - a importância de um trabalho aliando eficiência, investimento e a formação adequada de “pé-de-obra” mostra-se essencial para o desenvolvimento do futebol profissional, somado ao retorno financeiro dentro de um clube moderno.

    Esse trabalho, seguindo um projeto, prova que existem opções viáveis frente aos problemas financeiros que a grande maioria dos clubes atravessam hoje. Os gastos muitas vezes feitos em jogadores caros, com altos salários mas pouco retorno de futebol, ou aqueles que até então provaram pouco em suas trajetórias, vão minando a  relação de confiança entre torcida e gestão, além de impor aos clubes uma realidade de grande depêndencia financeira.

    E é nesse cenário que o Cruzeiro inicia seu ano de 2012.

    A promessa feita por Gilvan ainda não foi posta em prática e vem dando motivos para a torcida acreditar que ainda levará certo tempo até que se concretize de fato. Isso porque o Cruzeiro adotou uma política de baixo custo nas contratações para essa temporada. Investindo em jogadores de menor expressão e menores cifras, a cúpula celeste alega estar tentando arrumar a casa e trabalhar com os fundos que tem em mãos. Em contrapartida, ao deixar de lado os valores das categorias de base em detrimento aos jogadores contratados, vem incomodando grande parte da torcida. O motivo alegado é comum entre os torcedores que não compreendem a preferência por apostas aleatórias ao invés de chances serem dadas aos jogadores formados no clube.

    Essa semana o Cruzeiro anunciou a contratação do atacante Fábio Lopes que estava no Japão e veio por indicação do ex-técnico Levir Culpi. O atual comandate celeste Vágner Mancini confirma que o jogador não foi requisitado por ele.

    “Não, a indicação não foi minha”, disse o treinador, após a partida contra o América no domingo.

    Enquanto isso, a notícia de que o jovem Thiaguinho não seria aproveitado nessa temporada chegava aos ouvidos dos torcedores cruzeirenses, causando grande repercussão nas principais redes sociais. Os torcedores reclamam não entender o motivo, já que existe uma carência desse perfil de atleta no elenco, além de nomes desconhecidos estarem sendo contratados enquanto poderiam haver mais chances para os garotos que sobem.

    A bronca da torcida celeste parece pertinente. Exemplos de jogadores como Thiaguinho, Gabriel Araújo, Gabriel Vasconcellos e Léo Bonattini aparecem muito bem mas acabam não sendo aproveitados de forma eficaz ou se sim, com pouquíssimas chances.

    Ainda não há uma explicação mais sólida dentro da gestão Gilvan Tavares de como o projeto de transição base-profissional será feito. Até o momento tal projeto permance estagnado.

    O fato é que a torcida cruzeirense anda ressabiada.

    Apesar do pouco tempo de administração da nova cúpula, ela sabe que o futebol poderia ser feito de outra forma. Enquanto isso, a mesma torcida aguarda ansiosa por novos ventos na Toca.
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