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    Segundo o escritor mineiro Roberto Drummond,
    “a ele bastava um palmo de grama para encantar o mundo com dribles e gols jamais sonhados antes”. Certamente com dor no coração por falar tão bem de um craque que se vestia de azul, cor do Cruzeiro, cor do maior rival do Atlético Mineiro, paixão de Drummond. Antes de Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, Minas Gerais não havia produzido jogador tão completo. Pense em Niginho, Nininho, Ninão, Zé do Monte, Kafunga... Diferentes estilos e épocas,  mas nunca chegaram nem perto do gênio que começou a montar em torno de si o maior time do Cruzeiro de todos os tempos. 
    Com grande talento, tanto para ponta de lança como para abrir espaços e lançar aos companheiros, Tostão deixou a camisa azul por momentos para disputar as copas de 1966 e 1970 pela Seleção Brasileira. Trocou a camisa 8 cruzeirense pela amarelinha n° 9 e entrou para a história com suas lendárias tabelinhas com Pelé. 


    Tostão era driblador nato, e mesmo em espaços pequenos, costumava fazer de um lenço um latifúndio, como costumavam dizer. Muitos gols históricos saídos dos pés dos atletas da brilhante seleção canarinho de 1970 começaram ou terminaram em seus pés.
    Mas um destino fatídico esperava esse gênio dos gramados. O craque parou prematuramente sua carreira no futebol, devido a seguidas complicações geradas por um descolamento de retina




    Aos 26 anos, Tostão encerrou uma brilhante carreira futebolística, que ninguém sabe onde poderia parar. Agradeçam, Pelé e Maradona, ao zagueiro Ditão, Corinthians, que deferiu a bola fatal para a carreira de um craque. Encerrado, pois, o sonho futebolístico, Tostão partiu para outros campos: prestou o vestibular para medicina na Universidade Federal de Minas Gerais. Aprovado, mergulhou nos livros e seguiu a profissão.
    Hoje, o maior jogador cruzeirense de todos os tempos é colunista e crítico esportivo ferrenho. Mas para nós, será sempre o Tostão, aquele que veio do América como promessa de craque, pelas mãos de Felício Brandi. Aquele que juntamente com Dirceu Lopes e um batalhão de craques, desbancou o maior Santos de todos os tempos. E praqueles que se gabam de ter um “doutor” na sua história, nós dizemos: temos um médico também... um Doutor no que se refere ao quesito bola nas redes.




    Obrigada, Tostão. Todas as gerações azuis te carregam no coração. Feliz Aniversário!

    Eduardo Gonçalves de Andrade (Tostão) – 25/01/1947


    (Fonte utilizada: Os 100 maiores craques brasileiros de todos os tempos- PVC e A. Kfouri - adaptado)

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