Tudo indica que impasse está próximo do fim.

O impasse sobre a renovação de contrato do atacante Wallyson com o Cruzeiro está próximo de um final feliz para o time celeste. Ao menos é isso que garante o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que se reuniu com o empresário do jogador, Gustavo Arribas. Segundo ele, como o atacante ficou lesionado durante cerca de cinco meses, o vínculo de Wallyson será prorrogado e o jogador terá um reajuste.

'Estivemos reunidos com o empresário dele, que nos falou sobre reajuste. Ele aceita prorrogação do contrato. Estamos apenas discutindo para fixar um valor pelo atleta ao final do contrato, para a gente ter condição de adquirir direitos do atleta', disse Gilvan Tavares.

Para que o negócio ser fechado, o Cruzeiro precisava do aval dos investidores que possuem os direitos sobre o atacante celeste, e isso acabou acontecendo. A Raposa discute agora apenas um valor para fixar os direitos econômicos de Wallyson, para que assim, o clube possa adquirir o atleta em definitivo após a prorrogação do contrato, que pode ser estendido por até um ano.

'Deixamos adiantando o acerto e o contrato deve ser prorrogado. O contrato tem cláusula que prorroga pelo período em que ele permaneceu lesionado. Ele concordou em prorrogar o contrato, o empresário também achou razoável essa prorrogação, apenas precisava do aval dos investidores. Ele conseguiu esse aval dos investidores. Estamos tentando prorrogar contrato por mais um ano para permanência dele', explicou.

Wallyson está emprestado ao Cruzeiro até o início de agosto. Os direitos dele pertencem a um grupo de investidores, e o clube mineiro teria direito apenas a uma taxa de vitrine (pequena porcentagem) em caso de venda do atleta durante o período de contrato.

A tentativa do Cruzeiro em manter Wallyson acontece poucos dias após a própria diretoria ter considerado difícil a permanência de Wallyson. A única alternativa seria um novo empréstimo, alternativa que é tentada no momento. Isso porque, no último dia 30, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, disse que os valores pedidos pelos direitos federativos do atleta, (em torno de R$ 16 milhões de reais), estavam fora dos padrões do futebol brasileiro e da realidade do clube.