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    Fala Guerreiros.

    Celso Roth, ao chegar ao Cruzeiro, tinha o intuito de nos salvar das burradas feitas por Wagner Mancini. No início estava a mil maravilhas. Este era o xerife azul. Depois, passou de rosas para apenas espinhos. A equipe começou a ''levantar mortos'' como: São Paulo, Internacional e Grêmio, respectivamente. Sem querer desmerecer essas equipes, que são grandes e de tradição, mas sabíamos que estas estavam em um mau momento, aonde vinham com uma sequencia de partidas razoáveis.

    O problema da equipe se resumia em dois atacantes, um velocista e um ''camisa 9'', um lateral esquerdo e um meia de qualidade. Borges chegou ao clube para ser o nosso ''homem de área'' eficiente, visando que Wellington Paulista não tem capacidade alguma de ocupar vaga na titularidade. Porém, uma coisa preocupante ocorreu durante sua estreia: os cruzamentos não chegavam ao jogador com êxito. Uma coisa que Adilson Batista prezava muito em seus treinos eram os cruzamentos. Ele treinava repetitivamente com Wagner e Jonathan o mesmo procedimento. O meia cruzava para o lateral que estava do outro lado do campo, e isso acontecia durante um bom tempo.

    Precisamos muito de um lateral esquerdo, um atacante velocista e um meia. Mas se tiver que contratá-los, que venham agora. Nossos jogadores estão desentrosados. A diretoria deixou para fazer este trabalho em plenos meados de uma temporada. Nossos guerreiros, que na verdade nem merecem ser chamados assim, necessitam de união. Uma equipe que trabalha de forma sincronizada, só tem pontos a ganhar. Veja a equipe de Barcelona ou a Seleção da Espanha, que são uma verdadeira escola de futebol. Um trabalho em grupo invejável, de deixar muitos boquiabertos.

    Torcedor na Copa Libertadores de 2009.
    Não estou exagerando em comparar o nosso time com estes grandes, visando o fato de que em certa época já fomos chamados de "Barcelona do Brasil". Esses jogadores precisam ficar um mês concentrados em um local isolado para se unirem e um ajudar ao outro. Aprenderem a passar a bola da maneira certa e, de preferência, ligeiramente. As panelas devem ser desfeitas. Até porque, isso é coisa de colegial.

    Muitos não sabem, mas um dos motivos de Roger ter saído do Cruzeiro foram os grupinhos internos. Não foi só o fato de o jogador estar em má fase que o retirou da equipe. E isso foi visível na Copa Libertadores de 2009, quando quatro jogadores queriam receber mais que os outros e nada fizeram na partida. Isso é coisa de moleque somada a uma tremenda falta de profissionalismo. Duvido bem se ao menos cinco homens que estão no Cruzeiro tem algum tipo de afeto ao clube. Porque a maneira em que estes saíram da última partida, com sorriso no rosto e trocando camisas com os adversários, declarou uma tamanha falta de respeito com o torcedor.


    Reclamam de vaias da torcida, mas não fazem por onde. Milhares de palhacinhos azuis se inscrevem no Sócio do Torcedor e vão para casa de coração partido e cabeça quente por causa de uma falta de vergonha da equipe. Sim, somos palhacinhos azuis, porque é assim que a diretoria celeste nos vê. Muitos pensam que a "Era Perrela" acabou, mas é está apenas no começo. Se vocês não se lembram, Gilvan Tavares era da chapa de Zezé Perrella na troca de presidentes. Certamente são da mesma "laia". Para estes, a união entre "política e o luxo" é o que importa. Tanto é que assim como Zezé se tornou o senador de Minas Gerais, Dimas Fonseca fez seu nome aqui no Cruzeiro, seja ele sujo ou limpo, e agora é vereador de Contagem.

    Certos torcedores preferem se "atleticanizar" e apoiar todas essas corrupções que nos levam a derrota, do que lutarem pelos seus direitos de torcedor. Pendurar bandeiras de cabeça para baixo, protestar na Toca da Raposa e na Sede Administrativa, ficar um bom tempo sem consumir produtos da “Cruzeiro Mania”, entre muitas outras maneiras de mostrar que não somos palhaços. Estamos há 9 anos sem ganhar um campeonato importante. Parece bobagem, mas isso é quase uma década. Isso é uma tremenda vergonha sim. Irritam-se com as ironias, quando dizemos que faltam apenas 33 pontos para não cairmos, e preferem escaparem da realidade.

    vibra bh
    Alexandre Kalil e Zezé Perrella confraternizando.
    Há umas semanas atrás, publicaram esta foto que ilustra minha coluna, onde Perrela e Kalil estão em plena harmonia ''na mesma praça, no mesmo banco''. Rivalidade dentro do campo apenas? Um cara totalmente aficionado em destruir o nosso time é digno de ser uma companhia para tomar um Whisky ou seja lá o que for? É muita hipocrisia para um lugar só. Tudo bem que o futebol hoje se resume em globalização e dinheiro, mas precisa de tamanha falta de vergonha na cara? Isso é um desrespeito ao torcedor. E este, que sentava na mesma mesa de Alexandre Kalil, é parceiro de Gilvan Tavares, nosso atual presidente.

    Essas e muitas outras coisas nos levam a preocupar a cada dia mais com nosso time. Uma equipe regada de tradições pode estar prestes a ser destruída por uma turma de corruptos interesseiros. Eu me pergunto até quando isso será assim. Meu coração dói ao ver meu time nessa situação. Era para eu deixar de assistir os jogos, de acompanhar a equipe e redigir colunas. Entretanto, o amor que tenho pelo Cruzeiro é maior que tudo isso. Assim como muitos infiltrados na carga de 9 milhões de torcedores.

    Montillo tentando roubar a bola no último 
    jogo pelo Brasileirão contra o Grêmio.
    O peso de nossa camisa não está sendo grande o suficiente para fazer com que estes que atuam no Cruzeiro deem uma raça dentro de campo. Nossa estante de títulos precisa ser preenchida. Até mesmo jogadores que antes faziam diferença, como Walter Montillo, estão nos decepcionando. Sem contar que o meia argentino teve uma queda de rendimento logo após o aumento de seu salário. Ele não está fazendo por merecer.

    Podem me apedrejar por dizer isso, mas às vezes tenho a certeza que ele devia ter sido vendido no início do ano. Devíamos usar aquele dinheiro para montar uma boa equipe. Como não há como voltar ao tempo, a melhor alternativa seria reduzir seu pagamento até que ele volte a jogar da mesma maneira que jogou contra o Flamengo pela La U, eliminando o time rubro-negro na Copa Libertadores de 2010.

    Como vocês podem ver, são muitas questões a serem levantadas dentro da Toca da Raposa. Nossa sorte se chama Alexandre Mattos, que chegou fazendo diferença e mostrando eficiência. Embora não exista mais o dinheiro que tínhamos na época de Zezé Perrella, nosso diretor faz o possível e impossível para contratar novos jogadores.

    Portanto, parem de se iludir e voltem a ser a China Azul que sempre foram. Grite, cante, proteste e lute. Se ao menos querem participar da Copa Libertadores de 2013, protestem pelos seus direitos. Somos uma equipe de elite, incluída entre as melhores das Américas. Somos campeões brasileiros, mineiros e americanos. Essa não é “La Bestia Negra” que eu conheço. Esse não é o Cruzeiro que eu conheci. E não aceito essa historinha mesquinha de que vamos lutar para não cair. O choque de realidade tem a finalidade de abrir os olhos daqueles que nos representam em campo. Perdoem-me por falar tanto, mas tudo isso estava entalado na minha garganta. Essas foram palavras de uma torcedora decepcionada.

    Saudações celestes.
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